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10-09-2009

A mania das máquinas de marketing


Editorial - Os debates na TV

omeçaram os debates políticos nas televisões.

Entre os debates antigos e estes de agora vai uma diferença inimaginável. Lembro-me de vários fantásticos, como o do Dr. Soares com o Dr. Cunhal ou o do Prof. Freitas com o Dr. Soares. Desses, alguns excertos podem ser hoje vistos no youtube (internet) e, por favor, é só comparar. Sem rede, com manhas, até com manipulação dos jornalistas (como se queixava Freitas), mas muito mais autênticos e até esclarecedores.

A mania das máquinas de marketing de campanha tudo tentarem controlar, de formatarem desde a mensagem política ao candidato por forma a evitarem erros, acabam por condicionar enormemente os debates entre os líderes dos partidos e, com isso, manietar o esclarecimento democrático. Os debates são importantes para os políticos, senão não se davam ao trabalho de condicionarem as suas agendas em função deles. Claro que podem ser ou não esclarecedores, bem ou mal educados, mas isso compete aos eleitores julgarem e não a nenhuma comissão nas televisões de decidir ou controlar. Os pequenos excessos que podem acontecer nas contendas televisivas são o sal dos debates e normalmente p

omeçaram os debates políticos nas televisões.

Entre os debates antigos e estes de agora vai uma diferença inimaginável. Lembro-me de vários fantásticos, como o do Dr. Soares com o Dr. Cunhal ou o do Prof. Freitas com o Dr. Soares. Desses, alguns excertos podem ser hoje vistos no youtube (internet) e, por favor, é só comparar. Sem rede, com manhas, até com manipulação dos jornalistas (como se queixava Freitas), mas muito mais autênticos e até esclarecedores.

A mania das máquinas de marketing de campanha tudo tentarem controlar, de formatarem desde a mensagem política ao candidato por forma a evitarem erros, acabam por condicionar enormemente os debates entre os líderes dos partidos e, com isso, manietar o esclarecimento democrático. Os debates são importantes para os políticos, senão não se davam ao trabalho de condicionarem as suas agendas em função deles. Claro que podem ser ou não esclarecedores, bem ou mal educados, mas isso compete aos eleitores julgarem e não a nenhuma comissão nas televisões de decidir ou controlar. Os pequenos excessos que podem acontecer nas contendas televisivas são o sal dos debates e normalmente perdem os que foram mais intempestivos. A incapacidade de vermos os políticos sem rede é um claro prejuízo para a democracia.

Este debates muito ordeiros acabam por ser uma frustração tanto para os militantes e simpatizantes dos líderes partidários, mas sobretudo para o povo em geral porque já percebeu que, em 2 minutos, os políticos sobretudo defendem-se e atiram umas frases feitas. Os debates televisivos podem mudar o curso das eleições. Exemplos disso não faltam, a começar pelo primeiro e clássico JF Kennedy/ Nixon ou até o de Sócrates/Santana Lopes. Mas, limitar tanto os debates a temas com minutos ou a confinar àqueles que podem ganhar são uma caricatura daquilo que deve ser uma democracia participativa.

erdem os que foram mais intempestivos. A incapacidade de vermos os políticos sem rede é um claro prejuízo para a democracia.

Este debates muito ordeiros acabam por ser uma frustração tanto para os militantes e simpatizantes dos líderes partidários, mas sobretudo para o povo em geral porque já percebeu que, em 2 minutos, os políticos sobretudo defendem-se e atiram umas frases feitas. Os debates televisivos podem mudar o curso das eleições. Exemplos disso não faltam, a começar pelo primeiro e clássico JF Kennedy/ Nixon ou até o de Sócrates/Santana Lopes. Mas, limitar tanto os debates a temas com minutos ou a confinar àqueles que podem ganhar são uma caricatura daquilo que deve ser uma democracia participativa.


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